terça-feira, 28 de junho de 2011

Só de passagem

O maior prazer de uma pessoa inteligente é fingir ser idiota diante de um idiota que finge ser inteligente.

Conta-se que, no século passado, um turista foi à cidade do Cairo, no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.

O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples, cheio de livros.


As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.


- Onde estão seus móveis? perguntou o turista.

E o sábio bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:

- E onde estão os seus???

- Os meus?! surpreendeu-se o turista. Mas estou aqui só de passagem...

- Eu também, concluiu o sábio.

- A vida na Terra é somente uma passagem... No entanto, alguns vivem como se fossem ficar aqui eternamente e esquecem-se de ser felizes.






quarta-feira, 22 de junho de 2011

A orgia financeira dos Cartórios

Sem dúvida, o melhor negócio, hoje, é ter um Cartório. Tudo e qualquer coisa que a gente faça tem que passar por um. Venda de imóveis, de carro, casamento, separação, divórcio, contratos, reconhecer firma e muito mais.
Eles mesmo criam as regras e cobram os valores estipulados por eles, também.
Para determinadas situações você tem que percorrer vários Cartórios e em cada um deixa sua contribuição, que nunca é pouco.
Para assinar uma Certidão, que está no computador e é só imprimir, o tabelião cobra R$ 20,00.
Se tem divórcio, a gente faz num cartório, paga, e averba em outro, pagando mais ainda. Por fim tem que ter uma Certidão de Nascimento atualizada, que se tira em outro Cartório, pagando bem também.
Agra fala-se em concurso para se administrar um Cartório, até porque os atuais são de pai pra filho há muito tempo, sem que ninguém saiba a origem das concessões.
De qualquer maneira, tem que acabar com a orgia financeira e cobrar preços justos pelo serviço.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Os Cherokees

Você conhece a lenda do rito de passagem da juventude dos índios Cherokees?

O pai leva o filho para a floresta durante o final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho.

O filho se senta sozinho no topo de uma montanha durante toda a noite e não pode remover a venda até os raios do sol brilharem no dia seguinte.

Ele não pode gritar por socorro para ninguém.

Se ele passar a noite toda lá, será considerado um homem.

Ele não pode contar a experiência aos outros meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo, enfrentando o medo do desconhecido.

O menino está naturalmente amedrontado..

Ele pode ouvir toda espécie de barulho..

Os animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele.

Talvez alguns humanos possam feri-lo.

Os insetos e cobras podem vir picá-lo.

Ele pode estar com frio, fome e sede.

O vento sopra a grama e a terra sacode os tocos, mas ele não remove a venda .

Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.

Finalmente.....

Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.

Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.

Ele estava a noite inteira protegendo seu filho do perigo.

Nós também nunca estamos sozinhos!

Mesmo quando não percebemos, Deus está olhando para nós, 'sentado ao nosso lado'.

Quando os problemas vêm, tudo que temos a fazer é confiar que ELE está nos protegendo.

Moral da história:

Apenas porque você não vê Deus, não significa que Ele não esteja conosco.

Nós precisamos caminhar pela nossa fé, não com a nossa visão material.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Deixa Secar

Interessante aprender, mas difícil também!

A historinha é simples, porém singela e verdadeira.


Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá, todo
azulzinho, com bolinhas amarelas.
No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio bem cedo convidá-la para brincar.
Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã.
Júlia então, pediu a coleguinha que lhe emprestasse o seu conjuntinho de chá
para que ela pudesse brincar sozinha na garagem do prédio.
Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu
ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo
tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de
chá jogado no chão.
Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada.
Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
"Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo?
Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão.
Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento
de Júlia pedir explicações.
Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
"Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo
branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa?
Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó
não deixou.
Você lembra o que a vovó falou?
Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais
fácil limpar.
Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa.
Deixa a raiva secar primeiro..
Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi
para a sala ver televisão.
Logo depois alguém tocou a campainha..
Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão.
Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
"Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da
gente?
Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei.
Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado.
Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar
outro brinquedo igualzinho para você.
Espero que você não fique com raiva de mim.
Não foi minha culpa.."
"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."
E dando um forte abraço em sua amiga, tomou-a pela mão e levou-a para o
quarto para contar a história do vestido novo que havia sujado de barro.
Nunca tome qualquer atitude com raiva.

A raiva nos cega e impede que vejamos as coisas como elas realmente são.

Assim você evitará cometer injustiças e ganhará o respeito dos demais pela
sua posição ponderada e correta.

Diante de uma situação difícil. Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar.