sexta-feira, 28 de novembro de 2014

terça-feira, 25 de novembro de 2014

terça-feira, 4 de novembro de 2014

MAIS UM AMIGO QUE SE VAI...




No dia 29/10/2014, recebi a triste notícia de que o meu amigo Jesus Alves foi encontrado, sem vida, no seu apartamento, no boêmio bairro Cidade Baixa, em Porto Alegre. Fotógrafo por natureza, tinha um dom  muito desenvolvido para isso, estava sempre com sua máquina fotográfica nos eventos particulares e em muitos profissionais, onde buscava seu sustento com belas fotos. Alguns exemplos estão no Blog que criei para ele, mas nem deu tempo de ser curtido, clique aqui e veja.
Conheci o Jesus, em 1980, quando fui trabalhar no, hoje extinto, Montepio dos Funcionários Municipais de Porto Alegre. Em pouco tempo nos tornamos amigos, eram dois solteiros e sempre prontos para qualquer festa. Logo levei o Jesus para nossas festas, onde ele conheceu os demais amigos meus e vivenciamos grandes momentos. Naquele tempo gostava de ser DJ e, na primeira vez que esteve em nossas festas, escorregou e caiu em cima dos "LPs", fato lembrado até hoje. Chicão, Tito, Serginho, Mauro, Mauricio, Renato, Toninho, Jorge, Nelson, entre tantos faziam parte da parceria naquela época. 
O tempo passou, cada um foi para um lado, mas mesmo assim, o contato foi mantido. As festas já não tinham mais. Jesus casou e parou com todas as loucuras. Poucas vezes o vi, nesta época. Eu também havia casado. 
Já no início dos anos 2000 eu me separei e fui morar na Cidade Baixa. Eis que descubro que meu apartamento está perto de onde morava o Jesus, também separado. Começa nova fase, com muitas festas, afinal o bairro é boêmio, como falei no começo. Dos amigos anteriores, Chicão e Tito continuavam, outros sumiram e meu irmão até falecer estava junto, também. Somaram-se o Zé, o João, o Charles e mais outros. Em especial o Português, dono do nosso barzinho, que sempre deu força pra ele. Em qualquer evento familiar ou de amigos, tipo aniversário, batizados, casamentos e churrascos, lá estava o Jesus para fotografar. Esse grande amigo era muito prestativo e, apesar do ranço que sempre teve, podíamos contar com ele. Os banners e quadros do Portugália, com nossa turma, ele quem fez.
Sempre buscava companhias femininas e bonitas e seu bom gosto captava, de longe, as melhores meninas das boates de Porto Alegre. Ah, elas sentirão muita falta dele. E os donos dos estabelecimentos, também.
Mas o Jesus amigo, fotógrafo, DJ, festeiro, parceiro e turrão se foi. Nem se despediu de nós. Mas vai deixar muita saudade pelo seu jeito único de ser. Não teremos mais os flashes dele, nem sua voz fanha pra reclamar da carne dura, da bata frita em aniversário, da falta do óleo de Oliva e o famosa frase "deixa déis aí".
Que Deus ilumine teu caminho, um abraço e um beijo no teu coração, de toda a galera da Confraria e deste teu amigo aqui, que sempre te apoiou.

terça-feira, 7 de outubro de 2014

Juntos, até o fim!



Italvino e Diva receberam a bênção do padre em uma igrejinha do interior do RS, há 65 anos, e cumpriram exemplarmente a promessa de se amarem na alegria e na tristeza, na saúde e na doença, até que a morte os separasse. Na sexta-feira, o aposentado e a dona de casa se despediram da vida do jeito que sempre a percorreram: de mãos dadas.
Aos 89 anos, Italvino Possa enfrentava, desde 2013, uma leucemia que lhe minguava as plaquetas. Em abril deste ano, Diva, 80, descobriu um tumor na bexiga cujo prognóstico, ruim, a obrigou a ocupar um quarto desde lá no Hospital São Lucas, em Porto Alegre, onde também, de tempos em tempos, o esposo era submetido a transfusões de sangue. Mesmo debilitado, ele não perdia as esperanças de recebê-la de volta na casa do bairro Jardim Itu Sabará, na zona norte de Porto Alegre, onde costumavam reunir família e amigos para comer guloseimas e jogar conversa fora.
Italvino sempre procurou esconder da companheira a gravidade do seu estado de saúde. Não queria preocupá-la. Na quarta-feira à tardinha, dona Diva, quase silenciada pela doença, pediu para reunir seus queridos: marido, 10 filhos, 14 netos, seis bisnetos. 


— Foi uma despedida — interpreta Rafael de Freitas, um dos netos do casal que se conheceu num "bailinho de interior" e começou, humilde, a construir seu patrimônio plantando tomates em uma terra cedida por um conhecido, na década de 50.
Durante o encontro, seu Italvino chorou.
— Ele suplicou que a mãe não o deixasse e pediu perdão por qualquer erro — relata uma das filhas, Veramar Possa, 52 anos.
Na madrugada, já em casa, ele chamou pela mulher no meio do sono. Enquanto isso, o câncer desligava o último órgão que ainda vivia em Diva, o rim. Na telepatia do fim, o idoso teve uma hemorragia e pediu para ser internado — uma surpresa para o médico nefrologista Fernando Tettamanzy.
— Brincávamos que ele vivia se esquivando de mim, pois relutava muito em ficar internado. Penso que quis isso para acompanhar os últimos momentos da companheira — afirma o médico.
Uma enfermeira tratou de colocá-los no mesmo quarto. Mais: juntou as duas camas. Como em uma resposta automática, os dois se deram as mãos.
— Aperta a mão da tua namorada e tenta ficar calmo — sugeriu a enfermeira ao idoso.
Seu Italvino morreu em poucos instantes. Dona Diva não demorou a acompanhá-lo: se foi 45 minutos depois.
— Ele era tão educado que, até na hora da morte, abriu a porta para ela — descreve Tettamanzy, definindo o casal como um exemplo de cumplicidade, doçura e retidão.
   
Penso que assim que deveriam ser todos os casais, mas, infelizmente, muita coisa acontece e muita coisa se deixa acontecer para que  prejudique a acabe relações.
Que sirva de exemplo esse belo casal gaúcho.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Nunca desista

Conta uma antiga lenda que na Idade Media um homem muito religioso foi injustamente acusado de ter assassinado uma mulher. Na verdade, o autor era pessoa influente do reino e por isso, desde o primeiro momento se procurou um “bode expiatório” para acobertar o verdadeiro assassino. O homem foi levado a julgamento, já temendo o resultado: a forca. Ele sabia que tudo iria ser feito para condená-lo e que teria poucas chances de sair vivo desta história. O juiz, que também estava combinado para levar o pobre homem a morte, simulou um julgamento justo, fazendo uma proposta ao acusado que provasse sua inocência. Disse o juiz: – Sou de uma profunda religiosidade e por isso vou deixar sua sorte nas mãos do Senhor: vou escrever num pedaço de papel a palavra INOCENTE e no outro pedaço a palavra CULPADO. Você sorteará um dos papéis e aquele que sair será o veredicto. O Senhor decidirá seu destino, determinou o juiz. Sem que o acusado percebesse, o juiz preparou os dois papéis, mas em ambos escreveu CULPADO de maneira que, naquele instante, não existia nenhuma chance do acusado se livrar da forca. Não havia saída. Não havia alternativas para o pobre homem. O juiz colocou os dois papéis em uma mesa e mandou o acusado escolher um. O homem pensou alguns segundos e pressentindo a “vibração” aproximou-se confiante da mesa, pegou um dos papéis e rapidamente colocou na boca e engoliu. Os presentes ao julgamento reagiram surpresos e indignados com a atitude do homem. – “Mas o que você fez?” E agora? Como vamos saber o seu veredicto?” – “É muito fácil”, respondeu o homem. “Basta olhar o outro pedaço que sobrou e saberemos que acabei engolindo o contrário.” Imediatamente o homem foi liberado. 

 MORAL DA HISTORIA: Por mais difícil que seja uma situação, não deixe de acreditar até o último momento. Saiba que para qualquer problema há sempre uma saída. Não desista, não entregue os pontos, não se deixe derrotar. Persista, pois eu estou torcendo por você. Vá em frente apesar de tudo e de todos, acredite: vc que pode conseguir!

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Santa Paulina

Nascida no dia 16 de dezembro de 1865, em Vígolo Vattaro, Trentino Alto Ádige, norte da Itália recebeu o nome de Amábile Lúcia Visintainer. Era a segunda filha de Antônio Napoleone Visintainer e Anna Pianezzer. Imigrante italiana radicada no Brasil desde os nove anos de idade, Santa Paulina adotou o Brasil como sua pátria e os brasileiros como irmãos. Imigrou para o Brasil, juntamente com seus pais, seus irmãos e outras famílias da região Trentina, no ano de 1875, estabelecendo-se na localidade de Vígolo - Nova Trento - Santa Catarina - Brasil. Em 1887 faleceu sua mãe e Amábile cuidou da família até o pai contrair novo casamento. Desde pequena ajudava na Paróquia de Nova Trento, especificamente na Capela de Vígolo, como paroquiana engajada na vida pastoral e social. Aos 12 de julho de 1890 com sua amiga, Virginia Rosa Nicolodi, deu início à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, cuidando de Angela Viviani, em fase terminal de câncer, num casebre doado por Beniamino Gallotti. Após a morte da enferma, em 1891, juntou-se a ela mais uma entusiasta de ideal: Teresa Anna Maule. Em 1894 o trio fundacional da Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição transferiu-se para a cidade de Nova Trento. Receberam em doação o terreno e a casa de madeira dos generosos benfeitores: João Valle e Francisco Sgrott, hoje um centro de encontros. A itinerância missionária Em 1903, Santa Paulina foi eleita, pelas Irmãs, superiora geral, por toda a vida. Nesse mesmo ano, deixou Nova Trento para cuidar dos ex-escravos idosos e crianças órfãs, filhas de ex-escravos e pobres no Ipiranga, em São Paulo - SP. Recebeu apoio do pe. Luiz Maria Rossi e ajuda de benfeitores em especial do conde Dr. José Vicente de Azevedo. Em 1909, a Congregação cresce nos estados de Santa Catarina e São Paulo. As Irmãs assumem a missão evangelizadora na educação, na catequese, no cuidado às pessoas idosas, doentes e crianças órfãs. Nesse mesmo ano, Santa Paulina é deposta do cargo de Superiora Geral pela autoridade eclesiástica e enviada para Bragança Paulista, a fim de cuidar doentes e asilados, onde testemunha humildade heróica e amor ao Reino de Deus. Compreendendo que a obra é de Deus e não sua, ela se submete humildemente e permanece por 09 anos naquela missão. Em 1918, Santa Paulina é chamada a viver na sede Geral da Congregação, onde testemunha uma vida de santidade e ajuda na elaboração da História da Congregação e no resgate do Carisma fundante. Acompanha e abençoa as Irmãs que partem em missão para novas fundações. Alegra-se com as que são enviadas aos povos indígenas em Mato Grosso, em 1934. Rejubila-se com o Decreto de Louvor dado pelo Papa Pio XI, em 1933, à Congregação. Santa Paulina morre aos 77 anos, na Casa Geral em São Paulo, dia 9 de julho de 1942, com fama de santidade; pois viveu em grau heróico as virtudes de FÉ, ESPERANÇA e CARIDADE e demais virtudes. Em 19 de maio de 2002, Madre Paulina é Canonizada, na Praça de São Pedro, e passa a ser chamada de Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

GREMIOKEE

Numa jogada de marketing mitológico, o Gremio traz Felipão. Marketing porque ninguem, em sã consciência, traria um treinador que proporcionou o maior fiasco da história do futebol brasileiro, até aqui. Ele ficaria esquecido, na gaveta. Mitológico porque o gremista vive de mitos. Depois de 2001, não ganhou mais nada e, desesperadamente, trouxe Fabio Koff pois ele era o presidente nas maiores conquistas. Esse, por sua vez, colocou Renato Portalupi de treinador e ainda tentou repetir a história (como se isso fosse possível) ao contratar um volantão (tipo Dinho, que deu certo no passado), o Edinho. Afundou tudo. Nem se fala mais no Edinho. Agora, como na tribo indígena norteamericana, Cherokee, onde o mais velho é o mentor do grupo, no caso o Koff, tenta novamente, reeditar fatos, ao trazer seu maior mito de volta, para alavancar confiança e a reeleição se não do Koff, da sua filosofia. Há duas semanas atrás, todos criticavam o Felipão. Gremistas, colorados...enfim, todos. Ultrapassado, teimoso, mal humorado, diziam. Agora tiveram que engolir e tem gremista aplaudindo. É falta de opinião mesmo. De volta a gritaria na beira do campo, de volta o mau humor e as ironias. De volta o salário alto para treinador,s em a garantia de títulos. Ah e o Murtoza tá junto. Enderson Moreira não fazia má campanha, estava com 19 pontos, não distante dos líderes. Mas gremistas me falavam: "não tem esquema de jogo". A prova do misticismo é que Renato também não tinha esquema e ficou mais tempo.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O TETRA ALEMÃO

Venceu o melhor, venceu quem tinha mais equipe, mais organização e sem uma estrela diferente ou colocada como deus. Venceu que tinha volantes que sabiam jogar pra frente e não, simplesmente, recebiam e devolviam a bola pro zagueiro, para este dar um balão. O jogador que mais passes tentou dar pro Fred, foi o goleiro brasileiro. Querem ganhar assim? Venceu quem soube aproveitar a chance de gol, pois a Argentina teve três e até Messi errou. Muitos falaram no Palácio, que fazia boa Copa. Pra mim não jogou nada e ao errar o gol, no final, me deu razão. Agora posso entender porque Barcos erra tantos gols aqui na Vila Areia. Mas voltando. A Alemanha não encantou, não foi nada de brilhar, como muita gente gosta de falar. Mas foi aplicada, teve um esquema tático, tinha alternativas e um elenco muito bem convocado, basta ver que os dois que entraram ontem, resolveram o jogo, com o jovem Goetze, de 22 anos (mesma idade do Neymar) fazer o gol do título. Parabéns aos alemães, pelo título conquistado, com muita competência. Para nós, ficou o legado da pior Copa, defesa mais vasada, a maior goleada sofrida na história, alguns jogadores muito fracos. Olha que ter Jo no banco é de doer. Para apagar isso, vai precisar de...não, não, acho que não vai apagar nunca. Felizmente o cara pediu pra sair. Felipão dá adeus ao futebol. Já deveria ter feito muito antes. E tomara que nada do que aconteceu fique para 2018. Ou a "m" será a mesma. Junto vai Murtoza, o amigo incompetente, que em nada somou. Quanto ao hermanos ,eles sofrem do Mal de Tilcara (uma pequena cidade ao norte argentino), por não cumprirem uma promessa, em 1986, de voltar ao santuário e agradecer pelo título conquistado no México. De lá pra cá, nada de caneco. Leia mais: http://mata-mata.webnode.com/paulo-fachel/

quarta-feira, 9 de julho de 2014

O vexame

O vexame da seleção, ontem, ao levar 7 da Alemanha, nada mais é que o reflexo de como as coisas são aqui no nosso país. A falta total de seriedade. E isso acontece em todas os seguimentos. Vejam bem: trazem um treinador totalmente ultrapassado, com idéias retrógradas e achando que se ganha na base do grito. Esse troglodita nunca montou um esquema tático. A equipe era um amontoado de jogadores, cada por si. Os jogadores não têm culpa nenhuma, pois foram convocados por um cara que manda todo mundo pro inferno. Colocar o Bernard, que sequer treinou algum dia entre os titulares, manter o Fred e escalar Dante, que joga na Alemanha e todos lá conhecem muito bem, é no mínimo insano. O jogo virou 5 a zero e o grande treinador nada fez, manteve o mesmo time e a mesma postura. A preocupação era tatuagens, cabelos, massagem e piscina. Até sal grosso foi jogado no banco da Alemanha. Só esqueceram do futebol, dos treinos táticos e da estratégia. Futebol é planejamento, é buscar o objetivo, sem fatores extracampo. Os Alemães trouxeram mulheres, filhos, beberam chope, foram à praia e se divertiram, mas na hora certa estavam todas lá com seriedade e com orgulho de vestir as camisas do país. Aqui não: tem uma granja Comari, de primeiro mundo, lá tem de tudo: mas tem uma comissão comandante, muito estranha: o presidente rouba medalhas de atletas, o treinador é um jurássico, do tempo do “eu que mando e pronto”. Tem um auxiliar que ainda usa prancheta e não serve pra nada, fora o Parreira, um eterno perdedor, com pequena bagagem, mas sempre nas “bocas”, que disse que “somos melhores e estamos em casa”. E agora? Consta, ainda, o desserviço da Rede Globo, que torna os jogadores celebridades e envolve todo mundo em busca do Hexa, inclusive crianças, que agora estão traumatizadas. Porque esta Rede não usa todo esse poder para mobilizar por construção de escolas e hospitais? Ao mandar todos pro inferno, o ex zagueiro do Caxias, mexeu com os caboclos e o tranca ruas veio e deu no que deu. Ah, o Neymar está vivo. Não precisava aquelas caras de velório ao entrar em campo. E ainda por cima, vem o Daniel Alves dizer que um ou sete é a mesma coisa.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

Momento hisórico...Que venha a Copa

Por mais que sejamos contra, por mais que tenham superfaturado ou alguém ter levado algum, o certo é que a Copa do Mundo é um fato histórico. Raríssimo encontrar alguém que estava vivo em 1950 e que lembra alguma coisa da outra copa no Brasil. Portanto, meu amigo, é uma vez só na vida e olhem lá. Tem gente que nem uma vez terá. Para a piazada de 8, 9 anos pra cima, isso será lembrado pra sempre. Vão contar aos filhos, netos, sobrinhos... Uma Copa no Mundo no Brasil e em Porto Alegre. Serão dias muito diferentes, com órgãos públicos e banco fechando antes. Com o comércio a mil esperando pelos turistas e eles estarão aqui. Jogos do novo Beira Rio inesquecíveis. Leve sua câmera, tire fotos do jogo, do estádio, dos amigos, e se der, de algum jogador ou personagem que tenha a ver com o evento. Mas não guarde estas fotos pra você. Publique, deixe num site, num blog, num fotoblog, qualquer coisa. Isso se eternizará e o mundo poderá ver. Torça, vibre, vá na Fan Fest, junte amigos pra fazer churrasco e ver os jogos. Aproveite a vida e o que ela está nos proporcionando. Deixe de ser turrão. Não vai adiantar nada, ficar de fora ou xingar alguém. Paz, assista na TV, vá às ruas, participe. Sou capaz de afirmar que nada igual vai acontecer nos próximos cem anos, pelo menos. Boa Copa do Mundo para todos.

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Feliz Dia das Mães, Dona Olga!

Em vez de chorar, de lamentar, vou lembrar um grande momento da minha querida mãe, que nos deixou há quase quatro anos.
Em uma coletânea de vários poetas, entre eles, lá estava ela com duas poesias.
Publico, aqui, uma delas.







A SEMENTINHA


Eu era uma sementinha alegre
Feliz e saltitante
Saí, então, pelo mundo
Para crescer em um lugar bonito e elegante.

Andei como viajante errante
Por florestas, praças e jardins.
Porém, era muito ambiciosa.
Algo melhor estaria por vir.

Passei, então, pelo deserto.
Ele me convidou par ficar.
Ri. Como ficaria? se ele só areia possuía.
E onde eu cresceria?

Houve um desafio. Disse-me ele?
- Se és tão inteligente, forte, viçosa, porquê  não ficas?
Então, dentro da minha vaidade
Consegui me destruir
Quis mostrar uma força que em mim não existia.

Hoje já não sou mais semente.
Transformei-me  em areia.
...Como o deserto queria.


Se você tem sua mãe, valorize-a muito. Vale a pena!
Feliz Dia das Mães.

segunda-feira, 5 de maio de 2014

Alguém é insubstituível?

Na sala de reunião de uma multinacional o diretor nervoso fala com sua equipe de gestores. Agita as mãos, mostra gráficos e olhando nos olhos de cada um ameaça:

- "Ninguém é insubstituível"!


A frase parece ecoar nas paredes da sala de reunião em meio ao silêncio. Os gestores se entreolham, alguns abaixam a cabeça. Ninguém ousa falar.


De repente um braço se levanta e o diretor se prepara para triturar o atrevido e diz :

- Alguma pergunta?

- Tenho sim. E Beethoven?

- Como?
O encara o diretor confuso.
- O senhor disse que ninguém é insubstituível e quem substituiu Beethoven?


Silêncio…


O funcionário fala então:

- Ouvi essa história esses dias, contada por um profissional que conheço e achei muito pertinente falar sobre isso. Afinal as empresas falam em descobrir talentos, reter talentos, mas, no fundo continuam achando que os profissionais são peças dentro da organização e que, quando sai um, é só encontrar outro para por no lugar. Então,
pergunto:
- Quem substituiu Beethoven? Tom Jobim? Ayrton Senna? Gandhi? Frank Sinatra? Garrincha? Santos Dumont? Monteiro Lobato? Elvis Presley? Os Beatles? Jorge Amado? Pelé? Paul Newman? Tiger Woods? Albert Einstein? Picasso? Zico? Etc.?…
O rapaz fez uma pausa e continuou:
- Todos esses talentos que marcaram a história fazendo o que gostam e o que sabem fazer bem, ou seja, fizeram seu talento brilhar. E, portanto, mostraram que são sim, insubstituíveis. Que cada ser humano tem sua contribuição a dar e seu talento direcionado para alguma coisa. Não estaria na hora de os líderes das organizações reverem seus conceitos e começarem a pensar em como desenvolver o talento da sua equipe, em focar no brilho de seus pontos fortes e não utilizar energia em reparar seus 'erros ou deficiências’? E... quando o talento está exercendo corretamente seu papel numa empresa, porque fazer trocas?


Nova pausa e prosseguiu:

- Acredito que ninguém se lembra e nem quer saber se BEETHOVEN ERA SURDO, se PICASSO ERA INSTÁVEL, CAYMMI PREGUIÇOSO, KENNEDY EGOCÊNTRICO, ELVIS PARANOICO… O que queremos é sentir o prazer produzido pelas sinfonias, obras de arte, discursos memoráveis e melodias inesquecíveis, resultado de seus talentos. Mas cabe aos líderes de uma organização mudar o olhar sobre a equipe e voltar seus esforços, em descobrir os PONTOS FORTES DE CADA MEMBRO. Fazer brilhar o talento de cada um em prol do sucesso de seu projeto na empresa.


Divagando o assunto, o rapaz continuava.

- Se um gerente ou coordenador, ainda está focado em 'melhorar as fraquezas' de sua equipe, corre o risco de ser aquele tipo de ‘técnico de futebol’, que barraria o Garrincha por ter as pernas tortas; ou Albert Einstein por ter notas baixas na escola; ou Beethoven por ser surdo. E na gestão dele o mundo teria PERDIDO todos esses talentos.

Olhou a sua a volta e reparou que o Diretor, olhava para baixo pensativo. Continuou a dizer nesses termos:

- Seguindo este raciocínio, caso pudessem mudar o curso natural, os rios seriam retos não haveria montanha, nem lagoas nem cavernas, nem homens nem mulheres, nem chefes nem subordinados… Apenas peças…


E nunca me esqueço de quando o Zacarias dos Trapalhões 'foi pra outras moradas'.
Ao iniciar o programa seguinte, o Dedé entrou em cena e falou mais ou menos assim:
"Estamos todos muito tristes com a 'partida' de nosso irmão Zacarias... e hoje, para substituí-lo, chamamos:…NINGUÉM… Pois nosso Zaca é insubstituível”,
concluiu, o rapaz e o silêncio foi total.

Conclusão:


- NUNCA ESQUEÇA:
Você É Um Talento Único! Com Toda Certeza Ninguém O Substituirá!

"Sou um só, mas ainda assim sou um. Não posso fazer tudo..., mas posso fazer alguma coisa. Por não poder fazer tudo, não me recusarei a fazer o pouco que posso."


"No mundo sempre existirão pessoas que vão amá-lo pelo que você é e outras que vão odiá-lo pelo mesmo motivo… acostume-se a isso…"
Valorize-se! E valorize quem esta a sua volta...

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Maria da minha infância

Eu era pequeno, nem me lembro
Só lembro que à noite, ao pé da cama
Juntava as mãozinhas e rezava apressado
Mas rezava como alguém que ama
Nas Ave - Marias que eu rezava
Eu sempre engolia umas palavras
E muito cansado acabava dormindo
Mas dormia como quem amava

Ave - Maria, Mãe de Jesus
O tempo passa, não volta mais
Tenho saudade daquele tempo
Que eu te chamava de minha mãe
Ave - Maria, Mãe de Jesus
Ave - Maria, Mãe de Jesus

Escrita por Padre Zezinho essa música lembra momentos em que amigos do meu irmão,
Renato, da Igreja Divino Mestre, se reuniam, e o Henrique, com violão, fazia todos cantarem.
A letra é maior, mas essa parte era a mais cantada.

terça-feira, 18 de março de 2014

O bairro Partenon

Começava próximo da Luiz de Camões (subida da Band) e ia até... até ...Viamão. Esse era o bairro Partenon, local que nasci e vivi por mais de 30 anos. Lá na rua Evaristo da Veiga, 294 ( a casa existe até hoje ) me criei, aprendi as coisas da vida e conheci meu primeiros amigos. Lembro muito dos Stein Rosa, família grande e muito divertida, cujo filho menor era meu grande amigo. O colégio era o Emilio Kemp, aqueles de madeira, construídos pelo Brizola, onde uma galera enorme estudou por cinco anos, praticamente juntos. Depois desses cinco anos, tínhamos que ir pra outro colégio e aí muitos nunca mais se viram. Eu fui pro Padre Rambo, na Bento Gonçalves, atrás do antigo e hoje demolido Abrigo de Menores (espécie de Fase, da época). Mas lembro de alguns comércios e personagens antigos do bairro. O Armazém dos Rosa, local que vendia de tudo e ainda tinha a famosa “pinga” no balcão. Isso era muito comum e tinha, também, o “seu Bento”, que vendia querosene à granel e bem próximo muitos fumavam e bebiam, nunca ocasionando algum acidente. Na esquina da Humberto de Campos tinha a Petisqueira, um mega armazém com todos os tipos de alimentos, vendidos ala carte, sem embalagens, apenas era pesado e enrolado com papel e cordão. Mais adiante, o local em que se jogava sinuca e carta era na esquina da Barão do Amazonas era o Bar do Poleto, famoso pela sua preguiça ao atender. Tinha ainda o Chiruca, o Carmelo, o Super Nipon, a Tabacaria Dunga (existe ainda), a Hermann, a Drogabir, o alfaiate Zenon, a Taki a Sorte (lotérica), a boate Dois Leões, a Geral de Indústrias, a creche Sitio do Picapau Amarelo, na Veríssimo, a churrascaria Dois Maninhos, do querido e saudoso João, o dentista Dr. Pessoa de Brum, no fim da linha do São Manoel tinha o bar dos “da Fré”, um bando de irmãos que adoravam jogar futebol e alguns eram bons mesmo. O inconfundível seu Odilo com sua risada e piadinhas. Quando se pedia “ficha telefônica” ele dizia: “quantos quilos he he he”. A garagem Tibi foi por anos a referência em estacionamento e lavagem, era na Euclides com São Manoel. Uma lojinha de roupas (sem nome), escondida nos fundos de uma casa, na Monteiro, era muito freqüentada. A falida empresa de ônibus Sentinela, que fazia a linha Jardim Ipê, deixa apenas a garagem, na Guilherme Alves, meio que abandonada. Hoje a Presidente Vargas faz a linha. O Partenon era enorme, citei a parte até a Barão do Amazonas, que era onde eu andava mais. Mas tem muito mais história pra contar, da Barão pra lá. 


 Dois momentos da  Bento Gonçalves com a Geral à direita e o abrigo de menores ao fundo
E a turma do Emilio Kemp.

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

1980

1980, o ano que me conheci 

Corria o ano de 1980, quando finalmente me conheci. Saí do Banco Itaú e fui pro Montepio dos Funcionários Municipais, para ganhar mais e trabalhar menos. Foi a época dos supérfluos. Íamos ao Záffari para comprar produtos nem tão necessários, mas bom de comer e beber, como Leite Parmalat, em caixinha, geléias importadas, manteiga Aviação, Campari, Licores entre tantas coisas mais que nem lembro. No rádio tocava Chiquititas, com ABBA ou Angela Ro Ro “amor meu grande amor”. No Partenon Club se dançava Rita Lee, Chega Mais ou Baby Consuelo com Menino do Rio. Os cabelos das meninas era com franjas repicadas, dando um certo volume. As cores eram fluorescentes, verde limão, rosa, laranja, sempre combinando com a Melissinha Aranha. Na TV via-se Água Viva, Plumas e Paetês e Coração Alado, novelas da Globo. Ainda tinha Barnaby Jones, TV Mulher, Hawaí 5-0. A Volks lançava o primeiro Gol, o quadradinho e a febre dos Schoping estava recém começando, sendo que aqui em Porto Alegre só tinha o João Pessoa, e o Café Paris. Pra dançar tinha o Sandália de Prata e o Chão de Estrelas, para ouvir “Bandolins” com Osvaldo Montenegro, “Lembranças” com a Kátia ou Tavito com “Rua Ramalhete”. Tudo isso e muito mais num ano em que se saía a noite com toda tranqüilidade, podia-se  caminhar, beber, namorar e não tinha nada de violência urbana. Quem foi transportado para lá, lendo esse texto, pode ter certeza que essa época jamais terá uma igual. 
Na foto 1 - Cascalho, num Baile dos Magrinhos (carosouvintes.com.br)
Na foto 2 - o Gol 1980
Na foto 3 - do meu arquivo pessoal: (E/D) meu saudoso irmão, o Toninho, Jesus e Tito





terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

As rádios de POA

    Você sabia que antes do FM, as rádios AM é que tomavam conta da galera. Para o público jovem tinham as Continental 1120, disparadamente a melhor programação jovem até hoje, jamais alguma chegou perto. Também a Pampa 1200 (era uma ao lado da outra) que concorria fortemente com a 1120. Pra se ter uma ideia, naquela época era muito comum ter os bailes de colégios, escolha de rainha, angariar fundos. Tudo terminava num baile. Essas rádios também realizavam os seus; O baile dos Magrinhos, com o Cascalho (Continental) e o Baile da Pesada, com o Fernando Sbroglio (Pampa).
    A gincana Ipiranga também teve seu tempo. Com a Ipirela (que era um avatar da Rede de Postos), todo mundo se mobilizava em busca dos premios. A cidade toda se envolvia. As tarefas eram dadas nas rádios durante todo um final de semana. Um dia bateram lá em casa, na madrugada, atrás de um LP que tinha, na capa, um cachorro correndo de uma linguiça, que segundo se dizia era a charada de uma tarefa.
    No dial tinha rádio Metrópole (Nilson J. Cunha era um dos locutores), Princesa (depois o Jornal do Comércio comprou e meu tio Roque foi diretor), Eldorado (com Tia Eva no comando), Farroupilha (era do Grupo Diários), até que um belo dia surge a Cultura Pop FM e começamos a migrar. No FM já tinham algumas rádios, mas era pouco sintonizado. A Itaí quadristéreo, Gaúcha, Difusora e outras poucas. Essa Cultura Pop, que era de Gravataí, deu origem a então Cidade FM (do Jornal do Brasil). Muitas aí surgiram e se foram como a Transamérica, Líder, Metropolitana, Universal e mais recentemente a Pop Rock, da Ulbra, que virou MIX.
    Mas antes, bem antes, o programa era "Itaí a dina da noite", onde o apresentador Sadi Nunes lia recados e tocava músicas pedida pelos ouvintes. Marcou época, o Pediu, Rodou, Ganhou (na Continental) onde a gente escrevia uma "carta" e pedia uma música. Se fosse o pedido atendido, a gente ainda ganhava uma fita cassete personalizada com a música.
     Nos anos 80 o Cascalho investiu na radio Sucesso e levou muita gente boa pra lá. Dilamar Machado, Pedro Ernesto, Wianei Carlet, João Garcia entre tantos outros. pena que o projeto durou pouco. Por falar em rádio portoalegrense e saber que está um calor histórico hoje (dia 4/2) não posso esquecer do "Farroupilha Chamando o Atlântico Sul",  que era o único meio de contato entre que ia pro litoral e quem ficava na cidade. E no litoral, se pegava muito as rádios do centro do país, com exceção da Farroupilha que tinha um canal internacional as demais sofriam interferência, então Tupi, Nacional eram muito ouvidas à noite.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

O Radio, ainda.

   Aos sábados íamos na Rua Andrade Neves, no bar Vasco da Gama (o prédio não existe mais, era quase na esquina com a ladeira) e ali era o encontro de vários atores e atrizes do rádio teatro que era moda na época. Também tinham os cantores, cantoras e duplas. Inha Tuca, Inho Zeca e Dorinha entre outros.
   Aos domingos meu pai  ia pra rádio Difusora apresentar o programa das 7 as 10, ao vivo. Na Farroupilha, as 8 horas tinha o programa do Teixeirinha. Para combatê-lo, na boa, ele tocava na mesma hora só musicas do Teixeirinha. Era uma guerra pela audiência. A Difusora era dos padres capuchinhos, tinha o Irmão Atilio, que era um tipo de gerente. Aos poucos, a Bandeirantes foi tomando conta da programação e me lembro quando tiraram o programa dele pra por um jornal que até hoje existe, pela manhã, bem cedo. Lembro de alguns nome de apresentadores: Silva Filho (que era nosso vizinho) apresentava o Café da Tarde, na Itaí. Tinha o Aurelio Camara, Saião Lobato, que criou o "não diga não",  Sadi Nunes, Nelson Silva, Marne Barcelos (bem novo), Ismael Fabião e muito mais.
   As festas de fim de ano da Soberana dos Móveis, no clube Lindóia são inesquecíveis. Era tudo do bom e melhor e por conta do Tio Marquinhos. Pelo que sei, nunca mais teve um "tio marquinhos" por aqui.
   O cheiro forte da torrefação e moagem do Café Davi, na Avenida Bento Gonçalves, marcaram uma época, ao lado do colégio Padre Rambo. Inclusive eu fiz um comercial para este café. Os Vontobel  recém estavam começando e as marcas de refrigerantes ainda eram locais: Minuano Água,  Limao e Guaraná, Grapete e Bingo Cola. Mais tarde a Coca Cola trocou por suas marcas mundiais. Lá perto da Minuano, que era na Vicente Montégia, tinha a Charrua, que também fabricava refrigerantes. Hoje ainda resta alguma marca da Charrua, que foi incorporada à Vonpar. Ah e os doces Mumu: doce de leite, goiabada e chimia. Todos esses produtos tínhamos em grande quantidade em casa, haja vista que eram patrocinadores e toda a comunidade ganhava, inclusive nas festas do Colégio Emilio Kemp.
   Andei em todas as rádio da cidade, conheci estúdios, vi programas ao vivo  e gravações. Muitas rádios eram em outros lugares e tinham outros donos, mas todas passaram por um processo de modernização tecnológica, mas perderam o glamour de ser feito por pessoas apaixonadas que davam a vida por elas.

Lembranças do Radio Portoalegrense

  


   Ao olharmos as histórias "oficiais" do rádio, nada se vê sobre fatos que realmente foram importantes. Muita coisa ninguém sabe ou não interessa publicar. Mas aqui vou colocar minha memória pra funcionar.
   Meu pai (Darcy Reis Nunes), foto acima,  foi da vanguarda do rádio da capital gaúcha e é pouco lembrado. Eu o acompanhava muitas vezes entre emissoras e anunciantes, pois, segundo meu tio Roque, ele que criou a tão usada hoje "participação nos anúncios", ou seja, ele recebia um salário fixo de onde trabalhava, mais uma comissão sobre os anunciantes que ele levava para os seus programas. Entre eles estavam: Soberana dos Móveis, Café Davi, Alvex, Minuano Limão, Doces Mumu entre outros tantos.
   Eu lembro da Rádio Caiçara em Canoas, uma casinha velha, bem distante, inclusive com algumas galinhas ciscando em volta. Lembro de ter ido na casa da dupla Prateado e Belinho (foto abaixo), na rua Rio Grande do Sul, no Mathias Velho, em Canoas.
   Tinha também o casal Nelson e Gianete, frequentadores de nossa casa e que animavam muitos bailes pela região metropolitana. Ela era uma acordeonista de primeira, veja foto a seguir.
   Gildo de Freitas e Portela Delavi (junto com Orlando Muller) na foto seguinte faziam parcerias com eu pai, inclusive em letras de músicas, como o Baile dos Cabeludos.
   Tudo isso acontecia nos programas Alvorada Soberana, na Continental; Tudo é Brasil na Itaí, depois Difusora. E tinha à noite também, pois meu pai nunca parava.
   Em outra postagem continuo a falar do inicio do radio.
   As fotos postadas são do arquivo de Dari Simi.

domingo, 19 de janeiro de 2014

MARILUZ II



Volto ao tema para mostrar a Mariluz de hoje, com legenda nas fotos. A Rua Osório Correa, não tem indícios de que permanece com este nome.
Fachada da antiga Sociedade Amigos de Mariluz
Aqui era a Boate Tatuíra, encontro de namoradinhos nas décadas de 60 e 70
Vista da Avenida "Principal" em direção à Paraguassu.


Antigo Hotel Maringá.
À esquerda, atual casa,  que pertencia ao canoenses.
Local onde foi a "Ponderosa", já é a terceira casa no terreno.
Casa, no local onde foi a "dos caxienses".
Quinta casa da rua, ainda a mesma.
Ainda a mesma construção, esta era o "Galpão do Tibúrcio".
Vista da Rua Osório Correa, em direção à Paraguassu.



Esquina da Igreja, onde se via a casa do Seu Euclides e do Potoca.
(a igreja ao fundo é recente e é Luterana)
Mais uma casa antiga da rua.
Cruzamento da rua Osório Correa com a Paraguassu.

A Mariluz de hoje tem Supermercado Asun, Superbom, várias pousadas como a Mar Azul, muitos shows no centrinho, comércio bombando, rodoviária e linhas de ônibus que levam para todas as praias do litoral.