terça-feira, 9 de abril de 2013

O Meu Tio Zé

 No dia 17 de março perdi meu tio Zé. Foi casado com minha tia Marlene, irmã de minha mãe, Olga. O espírito brincalhão e muito alegre do meu tio contribuiu para que eu  seja um tanto descontraído. Foi ele que me levou ao Beira –Rio pela primeira vez e por tantas outras. Foi meu padrinho de Crisma, padrinho este que a gente mesmo escolhe. Se eu o escolhi era porque gostava muito dele. Adorava muito a mãe dele, a Dona Áurea, que eu considerava minha avó, também. O bairro e o Clube Partenon tem uma história que se mistura com a dele. Não era meu tio de sangue, mas assim se comportou a vida toda. Depois que foi morar no Centro, seguido eu o encontrava e ele sempre vinha me cumprimentar, me abraçar e perguntava por todos. Meu tio Zé, sei que ta cheio de história pra contar pro São Pedro, aí no céu, pois viveste tua vida intensamente. Até um dia, Zé!