sexta-feira, 9 de maio de 2014

Feliz Dia das Mães, Dona Olga!

Em vez de chorar, de lamentar, vou lembrar um grande momento da minha querida mãe, que nos deixou há quase quatro anos.
Em uma coletânea de vários poetas, entre eles, lá estava ela com duas poesias.
Publico, aqui, uma delas.







A SEMENTINHA


Eu era uma sementinha alegre
Feliz e saltitante
Saí, então, pelo mundo
Para crescer em um lugar bonito e elegante.

Andei como viajante errante
Por florestas, praças e jardins.
Porém, era muito ambiciosa.
Algo melhor estaria por vir.

Passei, então, pelo deserto.
Ele me convidou par ficar.
Ri. Como ficaria? se ele só areia possuía.
E onde eu cresceria?

Houve um desafio. Disse-me ele?
- Se és tão inteligente, forte, viçosa, porquê  não ficas?
Então, dentro da minha vaidade
Consegui me destruir
Quis mostrar uma força que em mim não existia.

Hoje já não sou mais semente.
Transformei-me  em areia.
...Como o deserto queria.


Se você tem sua mãe, valorize-a muito. Vale a pena!
Feliz Dia das Mães.

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