quarta-feira, 30 de julho de 2014

GREMIOKEE

Numa jogada de marketing mitológico, o Gremio traz Felipão. Marketing porque ninguem, em sã consciência, traria um treinador que proporcionou o maior fiasco da história do futebol brasileiro, até aqui. Ele ficaria esquecido, na gaveta. Mitológico porque o gremista vive de mitos. Depois de 2001, não ganhou mais nada e, desesperadamente, trouxe Fabio Koff pois ele era o presidente nas maiores conquistas. Esse, por sua vez, colocou Renato Portalupi de treinador e ainda tentou repetir a história (como se isso fosse possível) ao contratar um volantão (tipo Dinho, que deu certo no passado), o Edinho. Afundou tudo. Nem se fala mais no Edinho. Agora, como na tribo indígena norteamericana, Cherokee, onde o mais velho é o mentor do grupo, no caso o Koff, tenta novamente, reeditar fatos, ao trazer seu maior mito de volta, para alavancar confiança e a reeleição se não do Koff, da sua filosofia. Há duas semanas atrás, todos criticavam o Felipão. Gremistas, colorados...enfim, todos. Ultrapassado, teimoso, mal humorado, diziam. Agora tiveram que engolir e tem gremista aplaudindo. É falta de opinião mesmo. De volta a gritaria na beira do campo, de volta o mau humor e as ironias. De volta o salário alto para treinador,s em a garantia de títulos. Ah e o Murtoza tá junto. Enderson Moreira não fazia má campanha, estava com 19 pontos, não distante dos líderes. Mas gremistas me falavam: "não tem esquema de jogo". A prova do misticismo é que Renato também não tinha esquema e ficou mais tempo.

segunda-feira, 14 de julho de 2014

O TETRA ALEMÃO

Venceu o melhor, venceu quem tinha mais equipe, mais organização e sem uma estrela diferente ou colocada como deus. Venceu que tinha volantes que sabiam jogar pra frente e não, simplesmente, recebiam e devolviam a bola pro zagueiro, para este dar um balão. O jogador que mais passes tentou dar pro Fred, foi o goleiro brasileiro. Querem ganhar assim? Venceu quem soube aproveitar a chance de gol, pois a Argentina teve três e até Messi errou. Muitos falaram no Palácio, que fazia boa Copa. Pra mim não jogou nada e ao errar o gol, no final, me deu razão. Agora posso entender porque Barcos erra tantos gols aqui na Vila Areia. Mas voltando. A Alemanha não encantou, não foi nada de brilhar, como muita gente gosta de falar. Mas foi aplicada, teve um esquema tático, tinha alternativas e um elenco muito bem convocado, basta ver que os dois que entraram ontem, resolveram o jogo, com o jovem Goetze, de 22 anos (mesma idade do Neymar) fazer o gol do título. Parabéns aos alemães, pelo título conquistado, com muita competência. Para nós, ficou o legado da pior Copa, defesa mais vasada, a maior goleada sofrida na história, alguns jogadores muito fracos. Olha que ter Jo no banco é de doer. Para apagar isso, vai precisar de...não, não, acho que não vai apagar nunca. Felizmente o cara pediu pra sair. Felipão dá adeus ao futebol. Já deveria ter feito muito antes. E tomara que nada do que aconteceu fique para 2018. Ou a "m" será a mesma. Junto vai Murtoza, o amigo incompetente, que em nada somou. Quanto ao hermanos ,eles sofrem do Mal de Tilcara (uma pequena cidade ao norte argentino), por não cumprirem uma promessa, em 1986, de voltar ao santuário e agradecer pelo título conquistado no México. De lá pra cá, nada de caneco. Leia mais: http://mata-mata.webnode.com/paulo-fachel/

quarta-feira, 9 de julho de 2014

O vexame

O vexame da seleção, ontem, ao levar 7 da Alemanha, nada mais é que o reflexo de como as coisas são aqui no nosso país. A falta total de seriedade. E isso acontece em todas os seguimentos. Vejam bem: trazem um treinador totalmente ultrapassado, com idéias retrógradas e achando que se ganha na base do grito. Esse troglodita nunca montou um esquema tático. A equipe era um amontoado de jogadores, cada por si. Os jogadores não têm culpa nenhuma, pois foram convocados por um cara que manda todo mundo pro inferno. Colocar o Bernard, que sequer treinou algum dia entre os titulares, manter o Fred e escalar Dante, que joga na Alemanha e todos lá conhecem muito bem, é no mínimo insano. O jogo virou 5 a zero e o grande treinador nada fez, manteve o mesmo time e a mesma postura. A preocupação era tatuagens, cabelos, massagem e piscina. Até sal grosso foi jogado no banco da Alemanha. Só esqueceram do futebol, dos treinos táticos e da estratégia. Futebol é planejamento, é buscar o objetivo, sem fatores extracampo. Os Alemães trouxeram mulheres, filhos, beberam chope, foram à praia e se divertiram, mas na hora certa estavam todas lá com seriedade e com orgulho de vestir as camisas do país. Aqui não: tem uma granja Comari, de primeiro mundo, lá tem de tudo: mas tem uma comissão comandante, muito estranha: o presidente rouba medalhas de atletas, o treinador é um jurássico, do tempo do “eu que mando e pronto”. Tem um auxiliar que ainda usa prancheta e não serve pra nada, fora o Parreira, um eterno perdedor, com pequena bagagem, mas sempre nas “bocas”, que disse que “somos melhores e estamos em casa”. E agora? Consta, ainda, o desserviço da Rede Globo, que torna os jogadores celebridades e envolve todo mundo em busca do Hexa, inclusive crianças, que agora estão traumatizadas. Porque esta Rede não usa todo esse poder para mobilizar por construção de escolas e hospitais? Ao mandar todos pro inferno, o ex zagueiro do Caxias, mexeu com os caboclos e o tranca ruas veio e deu no que deu. Ah, o Neymar está vivo. Não precisava aquelas caras de velório ao entrar em campo. E ainda por cima, vem o Daniel Alves dizer que um ou sete é a mesma coisa.