No mês de maio estive no auge da alegria e na escuridão da tristeza.
Primeiro ao curtir a gravidez da minha mulher, Simone, que estava me deixando muito feliz, pois já sou velho e ter um filho seria de mais.
Mas quis o destino, guiado por Deus, que este filho não viesse mais e, num aborto espontâneo, se foi nosso sonho.
Por mais que o tempo seja capaz de amenizar a situação, nunca vou esquecer destes dias de alegria em nossa casa e todos os momentos em que senti, no ventre na Simone, a formação daquela criança. Já tinha vida, tinha coração batendo.
Peço a Deus que ilumine essa criança, que não chegou à luz e que seja nosso anjo da guarda.
Também, agradeço o apoio dos meus verdadeiros amigos Jesus, Zé, Chicão e Tito, que me acalmavam com palavras entre torpedos e ligações.
Fica a lição de um golpe enorme e a minha pergunta sem resposta: "porque é que tem que ser assim?". Se
não era pra vir, porque começou?
Mais uma tatuagem em meu coração.
Que Deus nos ilumine e nos reserve alegrias daqui pra frente.
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